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sábado, 12 de abril de 2014

fosseis da antiga raça que viveu no passado

Mais um crânio alongado descoberto na Sibéria
Arqueólogos estavam realizando escavações em um sítio na cidade de Omsk, na Sibéria e descobriram um crânio alongado. Não se sabe explicar ainda a razão pelo qual diversos povos antigos alongavam os crânios de certas pessoas, aparentemente escolhidas por algum critério desconhecido. Os crânios alongados são de pessoas do século 4 D.C.
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O crânio achado em Omsk

Alguns pesquisadores sustentam que muitos povos antigos acreditavam que ao alongar o crânio das crianças, elas aumentariam dramaticamente sua capacidade cognitiva, sendo até capazes de prever o tempo. Alguns sustentam que pela análise do volume cerebral, as pessoas de crânio alongado poderiam ter um Qi de 149, quando o de uma pessoa “normal” tem em média Qi=100.Essas suposições se baseiam no fato de que com o alongamento, o cérebro dessas pessoas seriam 25% maiores com um aumento de 53% no córtex pré-frontal, que é a área responsável por funções sofisticadas do pensamento.
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Creio que esta hipótese nunca foi comprovada, mas o mistério dos crânios alongados permanece. Inicialmente, muitas pessoas começaram a especular que o alongamento do crânio poderia ser algum tipo de tentativa primitiva de se igualar morfologicamente a visitantes extraterrestres que estiveram por aqui há milênios, mas esta é uma hipótese bastante controversa e que aparentemente só é levada a sério por seguidores das teorias de Erik Von Daniken, aquele balconista de hotel que ficou rico quando escreveu “Eram os Deuses astronautas?”
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Os Maias alongavam os crânios
De fato, algumas anomalias e patologias podem afetar a forma do crânio, como a Hidrocefalia, a Progéria, etc. Mas no caso dos crânios que vem sendo descobertos há décadas em diferentes sítios arqueológicos do mundo, nota-se um esforço em produzir a deformidade. Sabe-se que povos primitivos da América Central  realizavam estes procedimentos, bem como os egípcios. Os povos de Cahuachi no Peru não eram os únicos que possuíam crânios com esta deformação. Por exemplo, quando em 1870 um botânico alemão em expedição pelas florestas do Congo descobriu tribos que fazia a deformação de suas cabeças desde crianças.
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Com tecidos presos às cabeças muito apertados, eles conseguiam ao longo dos anos promover um alongamento dos ossos do crânio. Existem diversos achados em ilhas no Pacífico; em Malta; em várias regiões da África e na América do Sul. Como tantas regiões diferentes tiveram a mesma ideia de deformarem seus crânios?


Assim, se a explicação não estiver ligada aos “deuses das estrelas”, ela certamente deveria ter uma justificativa plausível o suficiente para explicar por que culturas completamente diversas, em diferentes fases históricas do mundo, realizaram o mesmo tipo de atividade.  Estética? Religião? Segregação social?  São muitas as hipóteses que poderíamos levantar para tentar explicar isso, mas eu creio que seria bastante improvável que culturas completamente diferentes chegassem a uma mesma atividade, fosse ela cerimonial ou não sem que isso não produzisse algum efeito.
Logico que culturas diferentes podem chegar a soluções similares. Um exemplo disso são as pirâmides Maias e as pirâmides do Egito. Ambas culturas produziram pirâmides. Mas aí que está o ponto: As pirâmides tinham uma função concreta, logo, será que podemos supor que o alongamento dos crânios também teria uma utilidade prática?
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os faraós tinham seus crânios alongados desde o dia do nascimento
Eu penso que sim. Não me parece impossível imaginar que um povo antigo percebeu que alongando o crânio das crianças, resultava em adultos mais inteligentes e com características diferentes da “massa”, e talvez isso explique porque no egito, só os Faraós tinham a cabeça alongada para ficar como um pepino.
A história dos crânios alongados se iniciou por puro acidente.
No outono de 1913, dois fazendeiros estavam discutindo sobre fragmentos do crânio de um hominídeo que tinham descoberto ao escavar uma vala de drenagem. A localização da fazenda era em Boskop, uma pequena cidade a cerca de 200 milhas no interior da costa leste da África do Sul.
Estes agricultores  sul africanos, não eram especialistas, mas puderam perceber que os ossos encontrados não eram normais. Eles então levaram as amostras para Frederick W. FitzSimons, diretor do Port Elizabeth Museum, que fica em uma pequena cidade no sul da África. Naquele tempo, a comunidade científica da África do Sul era pequena, e rapidamente a notícia do crânio misterioso se espalhou e assim o crânio atraiu a atenção de S.H. Haughton, um dos poucos paleontólogos do país  formalmente treinado.
S.H. Haughton  relatou suas descobertas em uma reunião de 1915 da Royal Society of South Africa. Foi ele que notou que:
“A capacidade craniana deve ter sido muito grande” e também que “calculando pelo método de Broca dá um valor mínimo de 1.832 cc [centímetros cúbicos].”
Assim, foi S.H. Haughton que formulou a hipótese em que o crânio Boskop, abrigava um cérebro com mais de 25% de volume que um cérebro humano mediano.
A ideia era tão chocante que dois dos anatomistas mais proeminentes daquele tempo, ambos especialistas na reconstrução de crânios, vieram para a África do Sul examinar o achado, e após o estudarem, concordaram com as opiniões e conclusões de Haughton.
O cientista escocês Robert Broom informou que pela análise volumétrica da caixa craniana da caveira de Boskop,  a distância entre o homem de Boskop para os humanos de hoje é maior do que a distância entre os seres humanos e seus antecessores Homo Erectus.
Seria o crânio de Boskop uma aberração? Ele poderia ter sido causado por hidrocefalia ou alguma outra doença rara? Estas perguntas foram rapidamente respondidas quando novas descobertas arqueológicas apontaram a existência de mais desses crânios.
Como se a história do crânio de Boskop já não estava suficientemente estranha, o acúmulo de restos adicionais revelaram uma outra característica bizarra: Essas pessoas tinham uma fronte pequena, quase infantil. Antropólogos e Fisiologistas usaram o termo  pedomorphosis  para descrever a retenção de características juvenis na idade adulta. Este fenômeno, é às vezes usado para explicar as rápidas mudanças evolucionárias. Por exemplo, certos anfíbios retém brânquias como as dos peixes,  mesmo quando já totalmente maduros e já passado o seu período em que habitavam apenas água.
Os seres humanos são considerados por alguns especialistas como sendo pedomórficos em comparação com a estrutura facial dos primatas. Nós guardamos alguma semelhança com a morfologia de um macaco imaturo.
O crânio de Boskop também contém esta característica. Um adulto atual europeu típico, por exemplo, tem um rosto que ocupa aproximadamente um terço do tamanho de seu crânio geral. Já o homem de Boskop tinha um cara que ocupava apenas cerca de um quinto do tamanho do seu crânio, logo, mais perto as proporções de uma criança. Os exame de ossos individuais confirmou que o nariz, as bochechas e queixo eram todos infantis.
A combinação de um crânio grande e aparência imatura ficaria decididamente incomum aos olhos modernos. E o mais perto que nossa cultura chega disso, é – a contra-gosto de muitos – os alienígenas mais clichês, de tipologia Alpha, como o Juca.   O naturalista Loren Eiseley fez uma menção a este ponto em uma passagem lírica de seu livro popular, da imensidão, descrevendo o fóssil Boskop:
“Há apenas uma coisa que não tem sido mencionada. É isso, e você não vai acreditar. É tudo já aconteceu. Lá atrás no passado, 10 mil anos atrás. O homem do futuro, com o cérebro grande, e os dentes pequenos. Ele viveu na África. O cérebro dele era maior do que seu cérebro. Seu rosto estava em linha reta e pequena, quase como um rosto de criança.”
O sujeito de Boskops, então, foi muito falado e estudado, por muitas das figuras mais proeminentes nos campos da paleontologia e antropologia, e ainda hoje, apesar de neandertais e Homo erectus serem amplamente conhecidos, o homem de Boskops está quase totalmente esquecido, relegado ao limbo das descobertas sensacionais, tão sensacionais que eventualmente se tornam inconvenientes.
Crescemos apendendo que a escala evolutiva se deu como uma escadinha, onde os nossos antepassados eram claramente inferiores a nós, com cérebros menores e semblantes de macaco. É tudo muito lógico, muito fácil de engolir. Entretanto, em contraste, o próprio fato de um ancestral como o homem de Boskop, que aparece com uma forma nãp-macaca e em muitos aspectos parece ter tido características superiores a nossa, estava destinada a nunca ser popular.
A história dos estudos evolutivos tem sido marcada pela intuitivamente atraente ideia, quase irresistível, que todo o processo segue pela escadinha evolutiva onde as coisas só melhoram, o que é um erro miserável de interpretação. Não necessariamente, os animais atuais são mais avançados do que seus antecessores.
As teorias pré-Darwinianas da evolução foram construídas em torno desta ideia de uma evolução linear em mão única. As pessoas tem dificuldade de aceitar que a teoria da evolução não se trata de aperfeiçoamentos, mas sim de adaptações a condições diversas. Estamos atraídos pela ideia de que somos o ponto final, o ápice não só dos hominídeos, mas de toda a vida animal, o que é uma completa imbecilidade.
O crânio de Boskops é incômodo porque retrata justamente o oposto. Ele nos diz que os seres humanos com cérebros grandes, e talvez grande inteligência, ocuparam uma parte substancial do sul da África no passado não muito distante, e que, eventualmente, deram lugar a pessoas de cérebros menores, possivelmente menos avançados, ou seja, nós mesmos.
Partindo do dado de que um cérebro do homem de Boskop tinha de volume 1.750 cc; O que isso significa em termos de função?
Como é que funciona uma pessoa com um cérebro tão diferentes do nosso? É uma pergunta difícil de responder. Enquanto pessoas que sofreram acidentes e perderam grandes áreas cerebrais aparentemente não tiveram mudanças significativas em seus processos cognitivos, temos casos de pessoas como Kim Peek, um autista com síndrome de Savant, que nasceu com uma alteração morfólogica cerebral que deu a ele uma capacidade fenomenal em alguns campos.
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Kim Peek
Pra se ter uma ideia, Kim NUNCA esquecia nada que ele leu na vida. Isso incluiu inúmeras listas telefônicas, enciclopédias,livros e partituras de piano, que ele dominou de ouvido e conseguiu inclusive fazer misturas de estilos. Seu cérebro tinha uma capacidade de processamento tão fenomenal que ele serviu de inspiração para o personagem interpretado por Dustin Hoffman, no filme “Rain Man”. E o cérebro de Kim Peak, era apenas um pouco diferente de um cérebro normal.
O cérebro humano normal, é cerca de 25% maior do que os cérebro do Homo erectus tardio.
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Homo Erectus
Assim, podemos dizer que a diferença funcional entre nós e o homem erectus é quase a mesma que entre nós e o homem de Boskops.
A expansão cerebral evolutiva mudou suas proporções internas de maneiras altamente previsíveis. Do macaco ao homem, o cérebro cresceu cerca de quatro vezes, mas a maior parte desse aumento ocorreu no córtex, e não nas estruturas mais antigas. Além disso, mesmo dentro do córtex, as áreas que crescem mais são as áreas de associação, enquanto estruturas corticais como as regiões que afetam os mecanismos de controle motor e sensitivos permanecem inalteradas.
Passando dos nossos miolos para os do sujeito de Boskop, estas zonas associação são bizarramente ainda mais desproporcionalmente expandidas. Os caras de Boskop tinham miolos 30% maiores do que os nossas, isto é, o cérebro deles tinha 1.750 cc enquanto nossa média é de 1.350 cc. E isso leva a um aumento no córtex pré-frontal de impressionantes 53%. Se essas relações de princípios entre as partes do cérebro são verdadeiras, então os caras de Boskops teria não somente um impressionante cérebro, mas um córtex pré-frontal inconcebivelmente grande, o que nos dá pistas para imaginar o quão fantásticos eles devem ter sido.
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O córtex pré-frontal está intimamente ligado à maioria das nossas funções cognitivas. É ele que organiza a corrente complexa de eventos que flui para o cérebro; coloca conteúdos mentais em sequências apropriadas e hierarquias, e que desempenha um papel crítico no planejamento de nossas ações futuras. Simplificando, o córtex pré-frontal é tipo uma CPU, que está no coração dos nossos pensamentos mais flexíveis e voltada para o futuro.
Enquanto a nossa área pré-frontal pode ligar uma sequência de material visual para formar uma memória episódica, o sujeito de Boskop pode ter acrescentado material adicional de sons, cheiros, e assim por diante. Onde a memória de uma caminhada por uma rua pode incluir a imagem mental visual do vendedor de rua, o mercadinho, e a igreja charmosa, se fosse um cara de Boskop ele também poderia lembrar a música que tocava no mercadinho, o preço de todas as mercadorias que viu no mercadinho, a composição dos produtos, o que a menina do caixa conversou com a outra, a placa do carro que ele viu da janela e detalhadamente tudo que o padre estava falando dentro da igreja. Mas isso, óbvio, se um cara de Boskop estivesse vivo, né?
A expansão das regiões associação é acompanhada por um aumento correspondente na espessura dos feixes de axônios grandes. Isso é como o “cabeamento”, que liga as partes da frente à parte de trás do nosso córtex. Este “cabeamento” não apenas conduz os estímulos, mas “trata” eles. Dessa forma, o carinha de Boskops pode ter ido ainda mais longe do que sonhamos imaginar. Da mesma forma que um aumento quantitativo no cérebro dos macacos para os seres humanos podem ter gerado as nossas capacidades de linguagem qualitativamente diferentes, possivelmente o salto de nós mesmos para um cérebro como o dos Boskops poderia gerar novas e qualitativamente diferentes capacidades mentais. Telepatia? Telecinese? Esta é a área onde a ficção mais delirante pode colidir com a ciência da Fisiologia.
Nós internamente ativamos muitos pensamentos de uma só vez, mas podemos recuperar somente um de cada vez. Poderia o cérebro Boskop ser capaz de “processamento paralelo” e assim ter alcançado a capacidade de recuperar uma memória enquanto pensava outra coisa em segundo plano?
Não necessariamente, as modificações cerebrais dos homens de Boskop podem ter sido boas pra eles. Essas mudanças podem ter feito os Boskops excessivamente introvertidos e auto-reflexivos em demasia. Com suas ideias e um cérebro tão capaz e complexo, eles podem ter se tornado uma espécie de sonhadores com uma vida mental interna literalmente além de qualquer coisa que possamos imaginar.
Mantendo as contas de relação de proporção entre o cérebro de tamanho normal para o deles, para apenas 10 a 20 por cento de um teste de QI, é possível conjecturar que tipo de pontuação média seria feita por um grupo de pessoas com cérebros de 30 por cento maiores. A conclusão é que uma população com um tamanho cerebral médio de 1.750 cc teria uma média de QI de 149.
Esta é uma pontuação que seria rotulado ao nível gênio. E se houvesse variabilidade normal entre Boskops, como entre o resto de nós, então talvez 15 a 20 por cento deles seria de se esperar marcar mais de 180. Em uma sala de aula com 35 cabeçudos Boskops, você provavelmente encontraria cinco ou seis carinhas com QI na faixa superior do que jamais foi visto na história humana.
Mas se eles eram tão fodões, por que não são eles que estão aqui e sim nós? Quando eu digo “nós”, pense nos caras do Darwin Awards, tipo estes legítimos patrimônios da espécie humana:
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Ninguém sabe responder a esta pergunta, e talvez este seja o maior de todos os mistérios envolvendo os homens da cabeça grande.
Sabemos que eles tinham uma excelente capacidade reflexiva, e também podiam fazer planos com variáveis complexas muito melhores que nós. Eles também certamente tinham processos sociais complexos onde praticamente não haveria discordância, sendo assim, por que foi o hominídeo do cérebro pequeno (que provavelmente habitou o mundo ao mesmo tempo que os cabeçudos) que venceu essa corrida?
A mais pungente explicação possível para o desaparecimento do povo de cérebro grande, é que ele devia ser pouco útil. Hoje em dia seria sensacional, mas lembre-se que ser genial em 10.000 anos antes de Cristo não servia para muita coisa. Nosso cérebro é sensacional, mas sem um mundo que nos rodeia que permita que ele opere toda sua complexidade, ele adianta muito pouco. A exemplo disso, podemos ver os casos das crianças-fera, que são abandonadas ou presas e privadas de relações sociais e de afeto, acabam por se tornar limitadas e presas a um padrão de comportamento compatível com os de animais irracionais.
O cérebro humano é uma espécie de operação de unidade central de processamento em discos de memória múltipla, alguns guardados na cabeça, e muitos outros “na nuvem” que poderíamos chamar de “cultura”. Sem a “nuvem”, eles eram tão úteis como um pen drive no meio do Saara. Eles estavam equipados, mas os Boskops não foram capazes de explorar o vasto potencial trancado em seu córtex expandido. Ao que parece, esses carinhas nasceram alguns milênios antes da hora.
Infelizmente, o povo de Boskops já era. Sua morte mais provável é que tenha sido gradual. Um crânio grande não é propício para partos fáceis e, portanto, é provável que ao longo dos anos, a população foi rareando em função de uma alta taxa de mortalidade infantil. Essa pressão da natureza, juntamente com cruzamento possível com grupos hominídeos de pequenos cérebros, pode ter levado a uma diminuição gradual na frequência dos genes dos Boskop.
Então, novamente, como é por demais evidente, a história humana tem sido muitas vezes uma história de selvageria. A hipótese deles terem sido simplesmente varridos do mapa por serem “estranhos” não pode ser desprezada. Nós fizemos isso com outras, como o Mamute e o Dodô da Nova Guiné. Nós fizemos isso com centenas de tribos indígenas das Américas.
Apenas cerca de 100 km do local original da descoberta do primeiro crânio Boskop, novas escavações  foram realizadas por Fitz Simons Frederick. Ele sabia o que estava fazendo e estava ansiosamente buscando mais desses crânios.
Em seu sítio arqueológico, Fitz Simons se deparou com uma notável peça de construção. O local parecia um centro comunitário primitivo, com talvez dezenas de milhares de anos atrás. Havia muitas rochas coletadas, ossos, e alguns casualmente enterrado esqueletos de seres humanos de aparência normal. Mas, para um lado do sítio, em uma clareira, ele achou um túmulo, cuidadosamente construído. E parecia ter sido construído para um único ocupante, talvez o túmulo de um líder ou de um homem sábio reverenciado. Seus restos mortais foram posicionados para enfrentar o sol nascente. Em repouso, ele parecia normal em todos os aspectos… com exceção de seu crânio gigante.
Agora, falando em crânios estranhos, eu não poderia deixar de mencionar um crânio altíssimamente GUMP, que é este aqui:
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O crânio do capeta?
A foto do crânio de chifres é tão estranha quanto a história que a acompanha:
Sayre é um distrito localizado no condado de Bradford, Pensilvânia, há 59 quilômetros a noroeste de Scranton. Durante a década de 1880 um grande túmulo foi descoberto em Sayre. Foi noticiado que um grupo de americanos descobriu vários crânios humanos e estranhos ossos. Os esqueletos pertenciam a homens anatomicamente normais, com exceção das projeções ósseas localizado a cerca de dois centímetros acima das sobrancelhas. Cientistas estimam que os corpos tenham sido enterrados por volta do ano 1200 A.C.
A descoberta arqueológica foi feita por um grupo respeitável de antiquários, incluindo o Dr. GP Donehoo, do estado da Pensilvânia, dignitário da Igreja Presbiteriana; AB Skinner, do Museu Americano de Instrução e WKMorehead, da Phillips Academy, Andover, Massachusetts.
Não era a primeira vez que crânios com chifres haviam sido desenterrados na América do Norte. Durante o século XIX, crânios semelhantes foram descobertos perto de Wellsville, em New York, e também numa vila de mineração em El Paso, no Texas. De acordo com relatos históricos, os ossos foram alegadamente enviados para o American Museum na Filadélfia. Contudo, os artefatos teriam sido roubados e nunca mais foram vistos.
FONTE: Pursuit, 6:69-70, July 1973 Mysteries of the Unexplained, p. 39 1992

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